terça-feira, 9 de março de 2010

Voa a borboleta.

Suavemente.

Traçando uma linha imaginária,

que seguimos atentamente, olhando.

Queremos continuar, ali,

a observar a sua trajectória.

Queremos que ela não saia do alcance dos nossos olhos,

e por isso corremos atrás dela.

Mas acabamos sempre por perdê-la de vista.

Então, ao fim de algum tempo,

o sentimento de derrota obriga-nos a desistir e parar.

É nessa altura que, sem nos apercebermos,

ela poisa na nossa mão…

...para a podermos ver como nunca antes a tínhamos visto!



Sandra Santos
20.01.2010

4 comentários:

  1. Eu li o texto em primeira mão quando ainda era um "rascunho tecnológico" e sinceramente só tenho a dizer que quando deves continuar a escrever... SEMPRE!

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  2. elimina ai o meu "quando" do comentário para fazer sentido =)

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  3. A minha prima ta feita uma poeta! :D Muito bonito! Continua primona! Tens alma! =P Muitos beijinhos recheados de saudade! Teresa

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